
Em algumas áreas profissionais, o número de homens ainda é maior que o de mulheres, o que faz com que o machismo esteja mais presente no dia a dia. Um exemplo é a engenharia, meio ainda predominantemente masculino.
Para falar do tema e rebater o preconceito, as alunas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, futuras engenheiras, fizeram um vídeo que vem chamando a atenção na internet.
Machismo na Engenharia

Nas imagens, as meninas aparecem com palavras e frases escritas com tinta preta em seus corpos: mal amada, sexo frágil, grossa, cara de empregada, incapaz, fútil, puta, gorda, ambiciosa, você faz Poli?, abaixa a saia, você vai desistir, já pegou a Poli toda, preta, incapaz, mulher não bebe…
Todos esses termos machistas foram ditos a elas de forma pejorativa. E pelos próprios colegas dentro da univesidade.
Ao som da música "Survivor", do grupo Destiny's Child, gravada pela cantora Clarice Falcão em 2015 em um clipe contra o machismo, elas vão apagando cada uma das frases.


Elas ressaltam ainda que, entre os estudantes que ingressaram nos últimos cinco anos na Escola Politécnica da USP, apenas 27% são mulheres.
O vídeo foi apresentado como tarefa de uma gincana, a IntegraPoli 2017, que tem uma série de desafios que devem ser cumpridos pelos alunos da instituição. Compartilhado no YouTube, já passou de 65 mil visualizações. Assista:
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