
Não é de hoje que os corpos nas passarelas incomodam: as modelos são tão magras que assustam e estão longe de representar a realidade da maioria das pessoas.
Além disso, os padrões de beleza impostos pela moda fazem com que muitas pessoas que sonham trabalhar em desfiles sofram para chegar ao corpo magérrimo.
Com isso, algumas marcas começaram a se sentir pressionadas e decidiram fazer pequenas mudanças.
Padrão de beleza da passarela
Algumas das maiores grifes do mundo, como Gucci, Dior, Givenchy e Yves Saint Laurent, que pertecem aos grupos franceses Kering e LVMH resolveram, finalmente, colocar um parâmetro para as modelos que desfilarão suas peças. Os grupos afirmaram ter assinado um documento que reivindica o "bem-estar das modelos".
Agora, as marcas só vão aceitar mulheres que usem pelo menos o número 36 e homens que usem mais de 44. A mudança ainda é pequena, tendo em vista que Gisele Bündchen, por exemplo, veste 38.

Além disso, as grifes também passam a ter uma faixa etária mínima para contratação e só poderão chamar modelos maiores de 16 anos para desfilar.
Na França, o debate é forte e o país chegou a criar uma lei, em 2015, para que modelos extremamente magras não trabalhassem na indústria, mas não definiu um limite.
A mudança passa a valer na próxima semana de moda do país, que tem início ainda neste mês de setembro.
Ditadura da magreza
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