Mais de três anos após a chegada da tecnologia de acesso à internet 4G ao Brasil - que tem velocidade de acesso cerca de 15 vezes maior que o 3G - especialistas já começam a dar os primeiros detalhes sobre o 5G.
A expectativa é que o Brasil disponha dessa tecnologia só depois de 2020, segundo a organização da 5G Americas, que representa o desenvolvimento tecnológico das telecomunicações.
Uma recente estimativa afirma que a velocidade dessa tecnologia pode chegar a 500Mb por segundo, 33 vezes superior ao 4G, que tem velocidade média de 15Mb/s. Com toda essa velocidade, seria possível baixar em poucos minutos um filme inteiro em qualidade 4K.
Primeiros testes com 5G
Algumas empresas já estão adiantando seus avanços para fazer com que a tecnologia 5G chegue o mais rápido possível. A Samsung, por exemplo, está desenvolvendo roteadores específicos que devem se chamar 5G Home Routers. A partir deles, será possível baixar um game pesado de 50GB, por exemplo, em apenas 2 minutos.
A ideia é comercializar em um plano para a empresa Verizon, que opera nos Estados Unidos.
Para o 5G a ideia é não depender de grandes investimentos estruturais – como é o caso das fibras, que precisam passar grandes cabos por baixo do solo.
Assim como o wireless que você usa na sua casa, a ideia do 5G é que ela seja transmitida por vias aéreas, acabando de vez com a necessidade de cabos.
Ondas milimétricas
Em Boston (Estados Unidos), a empresa Starry já trabalha em protótipos assim. Ao adquirir o que eles devem comercializar como “Star Point”, o usuário fecha um plano de serviço e tem acesso a uma internet ultraveloz em qualquer lugar, a partir de uma espécie de roteador instalado em casa.
Apesar dos planos bem traçados das empresas de tecnologia, toda essa inovação pode demorar porque depende do efetivo funcionamento dessa tecnologia de “ondas milimétricas”.
No Brasil há outros fatores agravantes, como o amplo espaço de sinal ocupado pela transmissão analógica de TV – que deve acabar até 2018 em todo o país - e o debate sobre a banda larga móvel, ainda bastante limitada por aqui. Afinal, três anos depois de implementado, menos de 1/3 da população tem acesso ao 4G atualmente.
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